terça-feira, 25 de novembro de 2008

Oi Jesus, sou eu, o Zé...

Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na igreja e poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na igreja). - “Venho rezar", respondeu o velho. Mas é estranho disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. Bem, respondeu o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas, todo dia ao meio-dia, eu entro na igreja e só falo: - “Oi Jesus, sou eu, o Zé, vim te visitar”. Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos; os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas. Zé, disse-lhe um dia a enfermeira, os outros doentes falam que foi você quem mudou tudo aqui na enfermaria, eles dizem que você está sempre tão alegre... É verdade, enfermeira, estou sempre alegre. É por causa da visita que recebo todo dia, me trazendo felicidade. A enfermeira ficou atônita, já notara que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia, e ele era um velho solitário... Que visita? A que horas? Perguntou a enfermeira. Todos os dias, respondeu o Zé, com um brilho nos olhos. Todos os dias, ao meio-dia, Ele vem ficar ao pé da cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e diz: - “Oi Zé, sou eu, Jesus, vim te visitar”. Por isso devemos sempre lembrar que não importa o tamanho da Oração e sim a comunhão que, através dela, temos com "Deus".

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